Por Marina Lamim
Quando a Taylor Jenkins Reid lançou o seu arrasa quarteirões Daisy Jones & The Six, muitos se perguntaram se ela era uma estrela em ascensão ou autora de um único sucesso. Tais questionamentos logo foram respondidos com o maravilhoso Os sete maridos de Evelyn Hugo e assim, a Reid colocou em definitivo seu nome do hall dos grandes escritores.
Demonstrando, mais uma vez, sua versatilidade como escritora, agora ela chega com o Carrie Soto está de volta, em mais uma parceria com a editora Paralela, Selo da Companhia das Letras.
Carrie Soto foi uma tenista profissional com recordes invejáveis, chegando a ficar na 1ª posição do ranking mundial por semanas. Mas agora, aposentada, ela está diante de outra jogadora capaz de alcançar seu nível a ponto de desbancá-la. Essa realidade mexe tanto com ela (e principalmente com o seu ego) que decide, aos 37 anos, retornar às quadras.
Carrie, órfã de mãe desde cedo, é filha de Javier Soto, um famoso tenista argentino que, por conta de lesões no joelho, se viu obrigado a parar de jogar. Obstinado a fazer de sua filha a melhor tenista do mundo, Javier passa a treiná-la desde criança.
Como resultado, a vida toda de Carrie foi focada no esporte
e, com o apoio do pai, virou também o seu
objetivo de vida: Ser a número
um do mundo. Mas, do que
ela teria que abrir mão pra realizar esse
sonho? E no final,
será que todo o
caminho realmente valeu a pena?
"Você diz que dedicou sua vida ao tênis, mas voltou da aposentadoria para ganhar, não para jogar. Foi por isso que ficou todo mundo puto com a sua volta. Você não tem coração".
Enfim, demorei a engatar na história, mas o final foi bom, o
que se mostrou ser acertada a insistência em lê-lo até o fim.
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