sexta-feira, 9 de setembro de 2016

À Sombra da Figueira (Vaddey Ratner)


  • “A ausência é pior que a morte. Quando se desaparece subitamente sem deixar rastros, é como se nunca se houvesse vivido." - 28
  • "Quando estivesse pronto, eu lhe mostraria esse mundo secreto, onde tudo que ele achava que havia perdido estava, na verdade, apenas escondido - transformado. E só então ele poderá discernir o invisível, o mágico; só então ele poderá encontrar, em meio a essas flores de que cuidou, a borboleta que um dia amou." - 31
  • "Somos capazes de beleza extraordinária se nos atrevermos a sonhar." - 85
  • "Conhecer vem de aprender; encontrar vem de procurar." - 94
  • "...enquanto livros podem ser rasgados e queimados, as histórias que contêm não precisam ser perdidas ou esquecidas." - 95
  • "- As palavras... nos permitem fazer permanente aquilo que é essencialmente transitório." - 123
  • "A justiça... podia ser encontrada dentro de um tambor, mas, quando matamos uma criança, matamos nossa própria inocência." - 132
  • "Até mesmo a mais ínfima criatura era capaz de se transformar." - 135
  • "- Somos todos ecos de outros..." - 141
  • "- A pior ironia da maternidade é quando a mãe sobrevive a seus filhos." - 165
  • "- Palavras são nossa ascensão e nossa queda..." - 223
  • "- Para cada coisa que nos é tirada, algo ainda mais especial nos é dado de volta." - 226
  • "...um grande aprendizado tem um grande custo, e às vezes temos de desistir daquilo que é mais próximo de nosso coração." - 247
  • "O amor se esconde em todos os tipos de lugar, no recanto mais triste do coração, na situação mais sombria e sem esperança." - 256
  • "O medo, não a distância, nos separava, impedia-nos de procurar uns aos outros." - 265
  • "Animais não são como pessoas. Se os deixarmos em paz, não vão nos machucar. Mas as pessoas sim, mesmo que não tenhamos feito nada de errado. Eles machucam com suas armas, com suas palavras, suas mentiras e promessas quebradas, com sua tristeza." - 309
  • "Uma história... pode nos levar de volta a nós mesmos, a nossa inocência perdida, e, na sombra que lança sobre nosso mundo atual, começamos a entender o que só intuíamos em nossa ingenuidade; que, apesar de que tudo pode desaparecer, o amor é nossa única eternidade. Reflete-se em alegria e tristeza, na súbita consciência de meu pai de que ele não viveria para me proteger, e em sua determinação de deixar para trás uma parte de si mesmo, seu espírito, sua humanidade, para iluminar meu caminho, dar luz a meu mundo escurecido. Ele esculpiu sua silhueta na memória do céu para mim, para sempre voltar." - 347

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