segunda-feira, 17 de maio de 2021

Resenha | Katarzze - Os Bastidores do Sucesso (Margarete Brito)

Na vida existem dois tipos de pessoas. Aquelas que acham que tudo são objetivos e metas e segue rigorosamente uma lista de afazeres para atingir o que foi predeterminado; e as outras, que reconhecem a imprevisibilidade da vida, e sabem que a qualquer momento tudo pode mudar, exigindo uma reinvenção e o estabelecimento de novos caminhos.

"... nem sempre o final feliz é o que planejamos... tudo parecia que estava determinado em nossas vidas, mas tínhamos muito para aprender e somente as provas ás quais fomos submetidos trariam esse aprendizado."
Essa imprevisibilidade da vida e as experiências que adquirimos ao longo da vivência de nossas escolhas, é o ponto de partida do maravilhoso livro Katarzze - Os Bastidores do Sucesso, da escritora paulista Margarete Brito.

Lançado de forma independente, a trama narra a história do jovem Rômulo, orgulho da família e que parece ter a vida desejada e bem planejada - com uma namorada incrível, a Roberta; se destacando na faculdade de engenharia e com um emprego estável na empresa do pai, que no futuro ele herdará. Contudo, os anseios da juventude são difíceis de controlar e diante dos desafios trazidos pela vida, Rômulo faz escolhas questionáveis e coloca muita coisa a perder.

"... tudo tinha seu tempo, e às vezes só depois que descobrimos o porquê das coisas..."

Katarzze é um livro bastante emocional. Com um enredo bem construído e personagens desenvolvidos de forma bastante satisfatória, a trama fisga o leitor já nas primeiras páginas. Para isso, a autora nos coloca nos últimos momentos da história já nas primeiras páginas e os capítulos seguintes, servem como uma retrospectiva, na qual os personagens são apresentados e a gente vai conhecendo o que levou a cada um estar na situação apresentada.

Aqui cabe destacar a escrita madura e ágil da Margarete. Em pouco menos de 200 páginas, ela consegue desenvolver os personagens principais - alguns mereciam ganhar um livro próprio - com toda a dramaticidade necessária, fazendo com que os leitores sofram junto com os protagonistas e em muitos momentos tenha vontade de jogar o livro longe.

Outros atrativos são os cenários usados e bem detalhados - como da cidade de Nova Iorque - que servem como dicas turísticas e enriquece a história com alguns elementos que são bem explorados, a exemplo da musicalidade da região. E por falar em musicalidade, ela termina sendo determinante para o funcionamento do livro, afinal, é graças a ela que Rômulo passa a refazer a vida, conhece pessoas que se tornam muito importantes em sua trajetória; e principalmente, permite que a escritora traga com maestria os caminhos trilhados por muitos artistas em início de carreira até o sucesso e as armadilhas desse mundo musical.

"O sucesso é almejado por muitas pessoa, mas nem todas conseguem carregá-lo de forma leve e humilde, tem muita coisa envolvida."

Trazendo temas como traição, o preço do sucesso, a necessidade de nos reinventarmos perante as adversidades da vida, a dependência emocional, a vocação profissional, a importância da amizade e das bases familiares, entre muitos outros; a Margarete Brito entrega um livro pulsante e apaixonante, que despertará em muitos leitores uma nostalgia de momentos vividos nos shows da vida e fará nascer uma nova legião de fãs para o Katarzze - Os Bastidores do Sucesso.


Citações | Katarzze - Os Bastidores do Sucesso (Margarete Brito)


  • "... devíamos amar até as pedras que nos faziam tropeçar, porque de repente na queda poderíamos ver os problemas de um outro ângulo e sairmos melhores." - 62
  • "... ter um fã é uma grande responsabilidade: é uma pessoa que nos admira, tem carinho, nos segue e faz tudo por nós. São eles que materializam o sucesso em nossas vidas..." - 86
  • "Quando uma pessoa passa por um processo de catarse, ela se transforma, não é a mesma de antes, é um momento transformador..." - 117
  • "... para alcançar algo é importante identificar o valor daquilo." - 121
  • "... tudo tinha seu tempo, e às vezes só depois descobrimos o porquê das coisas..." - 171
  • "... nem sempre o final feliz é o que planejamos... tudo parecia que estava determinado em nossas vidas, mas tínhamos muito para aprender e somente as provas ás quais fomos submetidos trariam esse aprendizado." - 173
  • "O sucesso é almejado por muitas pessoas, mas nem todas conseguem carregá-lo de forma leve e humilde, tem muita coisa envolvida." - 174

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Citações | Os Prós e os Contras de Nunca Esquecer (Val Emmich)


  • "... para a maioria das pessoas, lembranças são como contos de fada, o que significa que são mais simples, engraçadas, felizes e emocionantes do que a vida é de verdade." - 14
  • "Quando dançam, as pessoas esquecem e, quando choram, elas lembram." - 25
  • "Ser capaz de parar de se preocupar com o quanto significamos para as pessoas deve ser a melhor sensação do mundo." - 27
  • "As pessoas não mentem porque estão felizes e contentes. Elas mentem porque dizer a verdade é difícil demais. E, apesar de nossa relação parecer forte, acho que até os melhores e mais dedicados casais passam por períodos de dúvida ás vezes." - 138


terça-feira, 4 de maio de 2021

Lidos | Abril 2021

Fala, galera! Hoje estou aqui para conversar com vocês sobre minhas leituras de Abril. Foi um mês em que eu ainda não estive muito concentrado para ler, mas tudo bem, ainda assim aproveitei bastante os livros escolhidos. terminei diminuindo bastante meu ritmo. Com isso, optei pela conclusão da Trilogia Askari, fui passear na roça para me surpreender com o tanto de política que os animais podem nos ensinar e por fim, voltei a infância, para relembrar uma importante lição sobre a autoaceitação.

Confiram abaixo mais detalhes sobre o livros:

A Tecelã do Céu (Kristen Ciccarelli, Seguinte)

- Sinopse:

No último volume da série Iskari, uma guerreira e uma ladra não vão medir esforços para encontrar aquilo que lhes é mais importante.

Quando Eris, uma ladra capaz de se deslocar por qualquer lugar, invade o palácio e passa a cometer roubos impunemente, Safire vê diante de si um desafio quase impossível: capturar alguém que consegue desaparecer num piscar de olhos. O que nenhuma das duas esperava era compartilhar o mesmo objetivo: encontrar Asha, irmã de Dax e alguém de grande importância para o reino. A diferença é que Safire quer garantir sua segurança, enquanto Eris pretende entregá-la a seus inimigos. Em uma corrida contra o tempo, uma vai tentar derrotar a outra a qualquer custo ― mas algumas descobertas pode mudar tudo.

- Motivos para ler:

A Tecelã do Céu é um livro que fala sobre lealdade, dever e a busca da liberdade. Trabalhando as relações familiares, a autora cria uma história de crença e honra para entregar aos fãs um desfecho digno e apaixonante para a trilogia da Iskari. Aqui, vamos nos reencontrar com personagens amados e descobrir, em mares tomados de piratas, que quando nos permitimos, nosso coração pode ganhar novos motivos para acelerar.

- Curiosidade:

A obra é o último volume da trilogia Iskari.

 

A Fazenda dos Animais (George Orwell, Companhia das Letras)

- Sinopse:

A história é conhecida: cansados da exploração a que são submetidos pelos humanos, os animais da Fazenda do Solar se rebelam contra seu dono e tomam posse do lugar, com o objetivo de instituir um sistema cooperativo e igualitário. Mas não demora para que alguns bichos voltem a usufruir de privilégios, fazendo com que o velho regime de opressão regresse com ainda mais força.

- Motivos para ler:

A Fazenda dos Animais foi escrito em plena Segunda Guerra, contudo um olhar mais atento e logo se tem a certeza que poderia ter sido escrito nos dias atuais, tamanha é a semelhança com fatos ocorridos atualmente. Com uma linguagem simples e direta, o leitor é arrebatado em cada página, e no fim fica divido entre os dominantes e os dominados.

- Curiosidade:

A Fazenda dos Animais foi lançado mundialmente em 1945, e durante a Guerra Fria viu o interesse por ela crescer, pois se acreditava que o livro era uma critica ao Comunismo. Assim, a CIA a traduziu para inúmeros idiomas, chegando ao Brasil em plena ditadura militar, no ano de 1964, com o título A Revolução dos Bichos.

 

Bom dia, Todas as Cores! (Ruth Rocha, Quinteto Editorial)

- Sinopse:

Neste livro Camaleão acordou muito feliz, e mudou sua cor para rosa, a cor que ele achava a mais bonita. Durante um passeio encontrou vários de seus amiguinhos e cada um sugeria uma cor diferente para ele usar. Ele concordava e mudava sua cor, mas acabou ficando muito cansado. Ele percebeu então, que não conseguiria agradar a todos todo o tempo, no dia seguinte ele usou só cor-de-rosa.

- Motivos para ler:

Existe livros com mensagens tão necessárias que eles se tornam atemporais. É o caso de Bom dia, Todas as Cores! Com uma proposta voltada para o público infantil, ele fala sobre a importância da autoaceitação. Sua linguagem é bem simples e a autora aposta na repetição para que sua mensagem fique gravada. Muito necessário.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Resenha | A Fazenda dos Animais (George Orwell)

 


Ao longo da história humana, muitos governos surgiram com a promessa de promover o bem estar social e, a médio/longo prazo, esses governantes se mostraram autoritários e capazes de qualquer coisa para se manter no poder - são exemplos desse tipo de governo o Nazismo, Fascismos, Militarismo, entre outros. Sobre esse contexto acerca dos regimes totalitários há uma gama de produções e uma que merece destaque é a fábula de George Orwell, A Fazenda dos Animais.

Relançado no Brasil, em uma edição especial, pela  Companhia das Letras, a obra conta a história dos animais da Fazenda do Solar, que cansados de serem explorados e mal alimentados, resolvem seguir o sonho de Major e fazer uma rebelião para tomar o controle para si. Após o sucesso da empreitada, logo os animais passam a ser livres e a mudar as coisas na Fazenda. Contudo, em pouco tempo, o que parecia ser a realização de um sonho, pode se revelar o início de um grande pesadelo.

- Os Personagens

Orwell criou uma obra simples e genial. Numa época em que havia muita censura, humanizar os animais foi uma jogada de mestre, digna das fábulas de La Fontaine. Assim, o grande destaque da Fazenda dos Animais, são as representação de características humanas de personagens históricos que os animais assumem. Temos os porcos Major (o grande sonhador, apresenta a doutrina da liberdade), Bola de Neve (o líder que pregava a igualdade e trazia novidades para que todos se beneficiassem), Napoleão (aquele que viu o que precisava fazer para concentrar o poder) e Guincho (o mestre da propaganda); os cães Petúnia, Lulu e Grude (que fazia de tudo para manter todos unidos e evitar conflitos); os cavalos Guerreiro e Tulipa (que representava o orgulho da classe trabalhadora), e a égua Chica (faceira que preferia continuar tendo donos); a cabra Mabel (que questionava entre os amigos, mas se calava diante dos donos de poder); por fim, o burro Benjamim (o descrente, que acreditava que nenhuma mudança seria possível).

Também vale como nota, que no livro tem poucos personagens humanos, basicamente os fazendeiros, representantes do sistema Capitalista - em especial, Sr. Jones, o dono da fazenda tomada pelos animais.

- A Leitura

Quem passa o olho pelo livro A Fazenda dos Animais, logo tem a impressão de que se trata de uma história infantil, afinal teria como ser diferente já que a história é toda protagonizada por animais? Vencido esse primeiro momento e já nas primeiras linhas da leitura, esse equivoco é logo desfeito e a verdadeira natureza do livro se revela, uma critica sobre os mecanismos do poder e tudo aquilo que leva à falência de grandes ideias e projetos de revolução.

Guiado pela sua experiência de vida e pelo contexto histórico da época em que o livro foi escrito, a Segunda Guerra Mundial, Orwell oferece ao leitor um panorama de como se forma um sistema autoritário e, graças a sua escrita simples e direta, consegue atingir a todas as idades e classes.

Durante a leitura da obra foi impossível não identificar pontos em comum com o atual governo brasileiro - seja pelo uso da propaganda para promover a desinformação e assim continuar controlando as massas; a reverência a bandeira e os feitos dos militares no passado; as regalias que os grupos dominantes esbanjavam, enquanto os mais pobres passavam fome; mudança de leis para atender aos interesses de determinado grupo; ideia de perseguição. Essa identificação me causou tristeza já que em 1945 abominávamos os governos fascistas que se utilizavam desses métodos e hoje contribuímos para eleger políticos tão nefastos quanto.

"O Homem é a única criatura que consome sem produzir. Ele não dá leite, não põe ovos, é fraco demais para puxar o arado, não consegue correr com velocidade suficiente para alcançar um coelho. E no entanto é o senhor de todos animais. Ele nos faz trabalhar, e só nos dá de volta o mínimo que nos impeça de morrer de fome, guardando todo o resto para si próprio. Nosso trabalho lavra a terra, nosso estrume a fertiliza, e no entanto nenhum de nós é dono de outra coisa senão a própria pele..."

A escrita de Orwell merece inúmeros elogios, a escolha dos momentos em que os fatos vão se desenrolando se mostram grandes acertos, tornando a obra dinâmica e com a tensão palpável. Alguns desfechos são emocionantes e é impossível o leitor ficar impassível com as pequenas e grandes conquistas dos animais.

A Fazenda dos Animais é uma obra que se tornou um clássico e sai direto da máquina do tempo para servir como denúncia do período em que vivemos e nos convida a refletir sobre os governos que escolhemos e o preço que estamos dispostos a pagar pela nossa omissão. Leitura imprescindível. 

- A Edição

A Companhia das Letras preparou uma edição super especial para marcar esse grande relançamento da obra de George Orwell. O primeiro destaque é a nova tradução, de Paulo Henriques Britto, que tem uma proposta mais atualizada e renomeia o livro, mudando A Revolução dos Bichos (tradução adotada por muitos anos no Brasil) para A Fazenda dos Animais, título original. Vale ressaltar também o projeto gráfico, com uma capa dura em tecido lindíssima e lombadas que lembram presas animalescas. Além da história, o livro ainda oferece ao leitor  algumas ilustrações, obras da artista brasileira Vânia Mignone; um prefácio escrito pelo próprio autor (adaptado de uma edição ucraniana); um posfácio escrito por Marcelo Pen - um importante critico literário brasileiro; ilustrações sobre as capas que a obra teve pelo mundo, ao longo desses 75 anos de lançada; e diversos ensaios que cobrem a recepção crítica do livro desde o seu lançamento até os dias de hoje, e que merecem ser lidas, uma vez que lançam sobre a obra novos pontos de vistas.

 - Sobre o Autor

George Orwell é um pseudônimo usado pelo escritor Eric Arthur Blair. O escritor, nascido em 25/06/1903 na Índia, teve uma vida cheia de aventuras que serviram como material para seus livros. Fez parte da policia oficial da Birmânia (região da Índia sob domínio da Inglaterra) e lutou na Guerra Civil da Espanha, onde quase morreu após ser baleado na garganta. Terminada a Guerra, terminou sendo perseguido sob a acusação de ser comunista. Assim, se refugiou na Inglaterra, onde resolveu viver uma vida humilde e muitas vezes como andarilho das ruas.

"Vivenciar tudo isso foi uma lição valiosa: ensinou-me como é fácil para a propaganda totalitária controlar a opinião de pessoas educadas em países democráticos."

Eric A. Blair, faleceu em 21/01/1950, aos 46 anos, em decorrência de uma tuberculose pulmonar.

- Curiosidades 

A Fazenda dos Animais foi lançado mundialmente em 1945, e durante a Guerra Fria viu o interesse por ela crescer, pois se acreditava que o livro era uma critica ao Comunismo. Assim, a CIA a traduziu para inúmeros idiomas, chegando ao Brasil em plena ditadura militar, no ano de 1964.

No Brasil, o livro é mais conhecido como A Revolução dos Bichos, título que perdurou por muitas traduções e ainda hoje é o mais utilizado pelas diversas editoras.

domingo, 4 de abril de 2021

Citações | A Tecelã do Céu (Kristen Ciccarelli)

 

  • "Será que podemos mesmo chamar de justiça quando aqueles que controlam o cumprimento das leis são os únicos isentos da sua aplicação?" - 39
  • "... de que adianta uma deusa que não faz nada enquanto seus súditos são massacrados?" - 271

Lidos | Março 2021

Fala, galera! Hoje estou aqui para conversar com vocês sobre minhas leituras de Março. Infelizmente, foi um mês em que eu não estive muito concentrado e terminei diminuindo bastante meu ritmo de leitura. Assim, terminei optando por livros mais tranquilos e com uma história mais leve. A escolha foi por uma fantasia que se passava nas savanas de um reino distante.

Confiram abaixo mais detalhes sobre o livros:

A Caçadora de Dragões (Kristen Ciccarelli, Seguinte)

- Sinopse:

Quando era criança, Asha, a filha do rei de Firgaard, era atormentada por sucessivos pesadelos. Para ajudá-la, a única solução que sua mãe encontrou foi lhe contar histórias antigas, que muitos temiam ser capazes de atrair dragões, os maiores inimigos do reino. Envolvida pelos contos, a pequena Asha acabou despertando Kozu, o mais feroz de todos os dragões, que queimou a cidade e matou milhares de pessoas — um peso que a garota ainda carrega nas costas. Agora, aos dezessete anos, ela se tornou uma caçadora de dragões temida por todos. Quando recebe de seu pai a missão de matar Kozu, Asha vê uma oportunidade de se redimir frente a seu povo. Mas a garota não vai conseguir concluir a tarefa sem antes descobrir a verdade sobre si mesma — e perceber que mesmo as pessoas destinadas à maldade podem mudar o próprio destino.

- Motivos para ler:

A Caçadora de Dragões é um livro que fala sobre como a culpa, a tradição e a ambição podem aprisionar alguém. Também apresenta elementos como relações familiares, amor e redenção. Mas, a principal mensagem da história é a importância do autoconhecimento para que assim possamos alcançar nosso destino.

- Curiosidade:

A obra é o primeiro volume da trilogia Iskari.


A Rainha Aprisionada (Kristen Ciccarelli, Seguinte)

- Sinopse:

No segundo volume da trilogia Iskari, uma nova heroína entra em cena para lutar pela liberdade de seu povo ― e de sua irmã ― em meio a um conflito que apenas começou.

Após os últimos acontecimentos em Firgaard, novos desafios surgem para a realeza. Dax e Roa, se encontrarão em lados opostos de uma decisão que pode trazer a redenção de uma tragédia do passado, e com ela novos conflitos capazes de destruir o reino para sempre.

- Motivos para ler:

Trazendo o luto como um sentimento a ser trabalhado, a autora cria uma história de sensibilidade e força, ampliando o enredo para além dos muros de Firgaard.

Resgatando elementos chave que funcionou anteriormente - como a tradição de um reino e os dragões; Ciccarelli traz um frescor a obra, ao nos apresentar as savanas e todo o misticismo que faz da trilogia Iskari, uma narrativa apaixonante e cheia de aventuras.