domingo, 26 de maio de 2019

Ilustre Poesia (Pedro Gabriel)



  • "Passamos tanto tempo estudando o que não conseguimos enxergar que, às vezes, nos esquecemos de explorar os mistérios existentes dentro de nós." - 44
  • "O incompreensível sempre nos assustou. É preciso coragem para encarar o mundo. A coragem são os olhos do medo. É o que não nos deixa recuar. É o que nos faz avançar sem tecnologia, com o coração. Quando perdemos o medo, parece que o coração ganha pés e passa a andar por nós, decidido. Já descobrimos tantas verdades, e a nossa maior descoberta continua sendo a certeza de que ainda estamos no começo." - 45
  • "O costume faz a intensidade das coisas diminuir. Nós somos assim. Acostumar-se virou sinônimo de ignorar. Deveria ser o contrário... Acostumar-se deveria ser encantar-se mais e mais... Muitos de nós encaramos o outro como o Sol: uma potência vital, mas fácil de encontrar pelo mundo. Sua importância pode ficar para depois. Afinal, só engrandecemos o que não temos. Só admiramos o que tememos. Só enaltecemos o que nos falta. Um dia, sentiremos falta do Sol. Um dia, sentiremos falta do outro." - 67
  • "Historicamente, temos a necessidade de definir o que somos a partir do que nos dá segurança. Sempre valorizamos o que nos conforta, o que nos acomoda, o que nos fortalece. Nunca revelamos o nosso desconforto, o nosso incômodo, a nossa fraqueza. Prefiro me apresentar pelo que me assusta. Só consigo me conhecer a fundo quando abandono de vez a minha superfície. Só consigo me equilibrar no mundo quando reconheço que sou o dono dos meus confrontos." - 100
  • "Às vezes, a gente encontra o amor-próprio no próprio amor do outro." - 112 e 113
  • "O caminho do outro não precisa ser um outro caminho." - 187

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